A menininha, toda orgulhosa, apronta-se para, pela primeira vez, ir dormir fora de casa. Faz planos, arruma a mochila, nenhuma dúvida. Grande aventura para seus cinco anos de idade!
Por volta das dez horas da noite, os pais são chamados a buscá-la, quer voltar para casa.
A reação imediata e compreensível dos pais é de certa decepção e de preocupação com a decepção que eles supõe que a filha tenha sofrido.
No dia seguinte, um familiar, que sabia do ocorrido, pergunta à criança como foi a experiência. Para espanto de todos, a resposta da menina foi: “ontem eu dormi na casa da minha amiga. Dormi um pouquinho...”
Para ela, absolutamente não houve fracasso. Foi um começo, um “pouquinho”.
Como seria bom se os adultos pudessem sempre esperar que a própria criança comentasse sua experiência. Surpreender-se-iam muitas vezes com uma visão bastante diferente da deles e as crianças ficariam mais livres para terem suas próprias experiências.
Se observar um sofrimento persistente em seu filho, marque uma entrevista.
Se observar um sofrimento persistente em seu filho, marque uma entrevista.
Márcia Arantes e Helena Grinover
http://vivazpsicologia.blogspot.com.br/p/servicos_22.html
Cabem vários elogios.
ResponderExcluirPrimeiro, pela iniciativa espetacular que vem preencher uma necessidade real dos pais.
Segundo, por ser realizado por profissionais com sólida experiencia e formação, e não por "palpiteiros" ou "curiosos" profissionais.
Terceiro, a inserção do youtube sobre garotas em risco é fabulosa, não apenas pela mensagem clara e ao ponto, como também pelo maravilhoso design gráfico. Faltou uma coisinha: legendar, nem todo mundo lê inglês...
E, finalmente, um comentário sobre o post da menininha que foi dormir fora. Um exemplo carinhoso, simples e direto pra estimular os pais e educadores a praticarem "ver o mundo" com os olhos dos seus filhos e/ou alunos.
Tomara que o blog de vocês caia na "boca do povo", no sentido favorável da expressão.
parabéns!
Mauricio